por Joyce Maria Guimarães Monteiro, Francislene Angelotti e Mauro Meirelles de Oliveira Santos
A remoção atmosférica de CO2 pela vegetação e pelo solo representa uma estratégia vital para mitigar as mudanças climáticas. Essas ações não apenas contribuem para a preservação ambiental, mas também oferecem oportunidades de desenvolvimento econômico e inclusão social por meio de Pagamentos por Serviços Ecossistêmicos (PSE). Iniciativas como a conservação do solo, saneamento ambiental e proteção da biodiversidade são essenciais para promover a sustentabilidade e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
O solo desempenha um papel crucial nesse processo, sendo a base para a biodiversidade e o crescimento das plantas. Ele armazena, regula e libera nutrientes essenciais, influenciando os ciclos biogeoquímicos e o ciclo da água. Assim, um manejo adequado do solo pode não apenas mitigar emissões de gases, mas também adaptar os sistemas rurais às mudanças climáticas, tornando-os menos vulneráveis. A contabilização das emissões e remoções de CO2 no setor de Uso do Solo, Mudança do Uso do Solo e Florestas é fundamental para o alcance das metas de redução das emissões e conservação dos recursos naturais.
O artigo explora a importância da remoção de CO2 pela vegetação e solo como estratégia para enfrentar as mudanças climáticas, destacando as oportunidades de desenvolvimento econômico e inclusão social através de Pagamentos por Serviços Ecossistêmicos. Salienta o papel fundamental do solo na regulação dos ecossistemas e na mitigação das emissões de gases de efeito estufa, além de apresentar a estrutura nacional do Brasil para a supervisão das políticas climáticas e a relevância do manejo sustentável no setor agropecuário.
Joyce Maria Guimarães
Monteiro, Francislene Angelotti e
Mauro Meirelles de Oliveira Santos