É apresentado às 13 tecnologias de adaptação para responder à erosão e às inundações costeiras, agrupadas sob as abordagens de proteção, acomodação e retirada. Para cada tecnologia, descrevemos (1) as vantagens e desvantagens técnicas; (2) os requisitos institucionais e organizacionais; (3) os custos e requisitos financeiros; (4) as barreiras e oportunidades de implementação; e (5) um estudo de caso relevante. 

O grupo Abordagens de Proteção (Accommodation Approaches) implica medidas defensivas e outras atividades destinadas a proteger as zonas contra as inundações, as inundações provocadas pelas marés, os efeitos das ondas nas infra-estruturas, a erosão da costa, a intrusão salina e a perda de recursos naturais. As medidas podem ser adotadas a partir de uma série de soluções estruturais “duras” e “suaves”, e inclui as seguintes tecnologias de adaptação:

• Alimentação de praias 
• Dunas de areia artificiais e reabilitação de dunas 
• Paredes de mar 
• Diques marítimos 
• Barreiras contra tempestades e barragens de fecho 
• Reivindicação de terras

O grupo Abordagem de Acomodação envolve a continuação da ocupação e utilização de zonas vulneráveis através do aumento da capacidade da sociedade para fazer face aos efeitos de fenómenos extremos. Esta abordagem deve ser implementada de forma proativa, uma vez que requer um planeamento avançado e a aceitação de que alguns valores da zona costeira poderão mudar (IPCC CZMS, 1990).

As tecnologias de adaptação discutidas neste no arquivo podem ser colocadas numa de duas subdivisões: (1) tecnologias que compreendem alterações físicas para acomodar o aumento das inundações e da erosão; e (2) sistemas de informação que melhoram a nossa compreensão e sensibilização para os riscos costeiros e permitem que as populações costeiras deem respostas adequadas para minimizar o impacte destes fenómenos. Ambas as abordagens permitem que as populações costeiras continuem a ocupar áreas vulneráveis. Nas presentes orientações, a impermeabilização contra inundações, os sistemas agrícolas flutuantes e a recuperação de zonas húmidas representam a primeira abordagem, enquanto a cartografia dos riscos de inundação e os avisos de inundação constituem a segunda abordagem. Inclui as seguintes adaptações:

• Proteção contra inundações 
• Restauração de zonas húmidas 
• Sistemas agrícolas flutuantes 
• Mapeamento do risco de inundação 
• Avisos de inundação

O grupo Abordagem de Retirada neste caso, refere-se a uma retirada proativa ou planeada da costa, em vez de uma retirada não planejada ou forçada, que também é potencialmente possível face à erosão do lençol freático e às alterações climáticas. A opção de recuo diz respeito à redução do risco de um fenómeno de erosão ou inundação através da limitação dos seus efeitos potenciais. Isto pode implicar a prevenção do desenvolvimento nas zonas costeiras, a autorização de desenvolvimento na condição de que seja abandonado se necessário, ou não ter qualquer papel direto do governo a não ser através da retirada de subsídios e do fornecimento de informação sobre os riscos associados (IPCC CZMS, 1990).

Os esforços governamentais para limitar o desenvolvimento envolvem geralmente a aquisição de terrenos, restrições à utilização dos mesmos, proibida a reconstrução de bens danificados por tempestades e a redução de subsídios e incentivos ao desenvolvimento em zonas vulneráveis desenvolvimento em zonas vulneráveis (IPCC CZMS, 1990). Estas abordagens têm múltiplos benefícios, incluindo proteção contra inundações e erosão e criação de espaço para a criação de habitats e atividades de lazer. Exemplos dá exemplos da abordagem de recuo explorados neste guia são o:

• Realinhamento gerido 
• Recuos costeiros