Secretaria Municipal do Clima de Niterói

Vulnerabilidad y riesgo al cambio climático en ciudades de América Latina

por Iniciativa LAIF sobre Cidades e Mudanças Climáticas

Resumo

Este documento sobre vulnerabilidade e risco às mudanças climáticas nas cidades latino-americanas faz parte da série de documentos transversais desenvolvidos no âmbito da Iniciativa LAIF sobre Cidades e Mudanças Climáticas, pela União Europeia e implementados pelo Banco de Desenvolvimento da América. e Caribe (CAF) e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Esta iniciativa tem como objetivo estratégico apoiar ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas e promover a proteção ambiental nas cidades da América Latina, com foco na promoção de um desenvolvimento de baixo carbono e resiliente às mudanças climáticas.

Problema a ser solucionado

Entre 2011 e 2020, a temperatura global aumentou cerca de 1,1ºC e, segundo alguns cenários, até ao final do século este aumento poderá atingir os 3,2ºC. No entanto, vários cenários são propostos considerando que a evolução e a velocidade das mudanças dependem dos esforços globais para mitigar as alterações climáticas e das suas conquistas específicas em termos de redução das emissões de CEl.

Apesar da discreta contribuição da América Latina e do Caribe para as emissões globais de CEl (10,3% em 2019, lPCC 2022) que causam as mudanças climáticas, seus impactos já são uma realidade visível e crescente na América Latina. O fenômeno aumentou a frequência e a intensidade de ameaças² como as inundações costeiras, pluviais e fluviais, as secas intensas e a escassez de água, o degelo dos pólos e dos glaciares, a subida do nível do mar, as tempestades tropicais, os incêndios florestais, os movimentos de massa, a erosão costeira e fluvial. , entre outros.

Descrição

Entre 2015 e 2016, o CAF desenvolveu estudos sobre o índice de vulnerabilidade às mudanças climáticas em Arequipa (Peru), ClOESTE (Municípios do leste de São Paulo, Brasil), Portoviejo em Guayaquil (Equador). Entre 2019 e 2020, no âmbito da iniciativa LAlF sobre cidades e mudanças climáticas, o CAF e a AFD desenvolveram estudos em 8 cidades: La Paz e Tarija (Bolívia), Recife e Fortaleza (Brasil), Loja, Portoviejo e Santa Cruz de Galápagos (Equador), Trujillo e Piura (Peru).

A fim de determinar o impacto do clima futuro no risco climático e tendo em conta que este resulta da interacção entre ameaça, vulnerabilidade e exposição, conforme proposto pelo IPCC nos AR5 e AR6, uma avaliação e priorização das ameaças presentes em cada um dos as cidades.

A ocorrência de ameaças em cada território depende de vários fatores: (i) características como topografia, geologia, geomorfologia, hidrologia, entre outras; (ii) as características climatológicas e meteorológicas derivadas da proximidade do equador, do mar e da altitude, entre outras; (iii) o nível de desenvolvimento da cidade e características dos elementos expostos; (iv) o estado das bacias hidrográficas e dos ecossistemas, entre outros.

As principais ameaças nesta região podem ser classificadas em vários grupos:

Geológico e geofísico: terremotos, erupções vulcânicas, remoção de massa, deslizamentos de terra, fluxos de lama ou detritos.

Hidrometeorológico ou hidroclimatológico de origem atmosférica ou hidrológica: inundações, furacões, déficit hídrico e secas, incêndios florestais, ondas de calor e frio, geadas e granizo, entre outros.

Oceanográficas: tempestades tropicais, erosão costeira, subida do nível do mar, tempestades, entre outros.

De referir que as análises centram-se nas ameaças que têm impacto directo das alterações climáticas, nomeadamente as ameaças hidrometeorológicas ou hidro climatológicas. No entanto, também foram estudadas ameaças geológicas/geofísicas ou oceanográficas desencadeadas por condições meteorológicas e climatológicas.

Iniciativa LAIF sobre Cidades e Mudanças Climáticas

Responsáveis

Iniciativa LAIF sobre Cidades e Mudanças Climáticas

Anexos