A análise de risco a mudanças do clima parte de uma relação entre as ameaças relacionadas aos eventos climáticos extremos, os sistemas sociais, ambientais econômicos (exposição) e suas vulnerabilidades (sensibilidade e a falta de capacidade de adaptação) às ameaças.

𝑅 = 

• R-Índice de Risco Climático;
• E-Índice de Exposição;
• A-Índice de Ameaça Climática;
• V-Índice de Vulnerabilidade.

O índice ameaça(A) foi realizado tendo como base a análise do período de base, que é a combinação dos períodos de referência(1950-1994) e histórico(1995-2014), e os horizontes temporais de curto (2030) e longo (2050) prazos. Foram empregados os extremos climáticos de precipitação, temperatura e/ou umidade do ar resultantes do ensemble de quatro modelos:GFDL-ESM4,MRI-ESM2-0, MIROC6, NorESM2-MM, presentes no CMIP6.

O índice de exposição (E) dizem respeito à localização ou presença de pessoas, sistemas naturais, serviços e recursos, infraestruturas ou ativos econômicos, sociais, culturais ou ambientais que possam ser negativamente afetados pela mudança (IPCC, 2014b). No caso de cidades, o sistema principal de análise é a presença da população. Com isso, a densidade populacional é usada para indicar a presença de pessoas potencialmente afetadas na ocorrência da ameaça.

O índice de vulnerabilidade (V) é avaliado a partir de fatores que caracterizam ativo exposto, qualificando-o em relação a cada ameaça. No caso da exposição de pessoas, são utilizados fatores socioeconômicos e estruturais que caracterizam a sensibilidade e a capacidade de resposta da população. Assim, esse índice é calculado em função da sensibilidade ou suscetibilidade e da capacidade de adaptação, a partir de informações espacialmente disponibilizadas

𝑉𝑢𝑙𝑛𝑒𝑟𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑆𝑒𝑛𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 × (1− 𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴𝑑𝑎𝑝𝑡𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎)