por WayCarbon, ICLEI, Prefeitura de São Bernardo do Campo
O Índice de Risco Climático indicou os níveis de ameaça, exposição e vulnerabilidade à proliferação de Aedes aegypti, ondas de calor, deslizamentos e inundações no território ao longo do período histórico e também em projeções para 2030 e 2050. O índice apresentou uma caracterização detalhada da vulnerabilidade atual e futura que permitiu identificar áreas e aspectos prioritários de intervenção, a fim de se pensar em medidas para diminuir tais riscos e reduzir ao máximo seus efeitos adversos.
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas indica que os riscos relacionados à mudança do clima nos centros urbanos estão aumentando, como o aumento do nível médio do mar e tempestades, ondas de calor, precipitação extrema, inundações, deslizamentos de terra, seca prolongada, escassez hídrica e poluição atmosférica (IPCC, 2014). Desta forma, fortalecer a resiliência climática nas cidades brasileiras se torna um imperativo, e para tal, é necessário desenvolver e implementar estratégias de adaptação e mitigação climática.
A análise de risco à mudança do clima parte de uma relação entre as ameaças (perigos relacionados aos eventos climáticos extremos), os sistemas sociais, ambientais e econômicos (exposição) e suas vulnerabilidades (sensibilidade ou suscetibilidade e a falta de capacidade de adaptação) às ameaças. Todas as informações foram tratadas e organizadas em um banco de dados na plataforma MOVE para a realização de cálculos e construção do índice de risco climático. Os riscos analisados foram inundação, deslizamento, ondas de calor e proliferação de doenças transmissíveis para o período histórico e projeções para 2030 e 2050.
Responsável (ponto focal): Eduardo Leandro Vertemati