O presente artigo apresenta uma contribuição a este conhecimento, definindo o grau de vulnerabilidade da zona costeira brasileira (em escala da União), com base em uma combinação de critérios ambientais, sociais e tecnológicos, definidos quando da publicação do Macrodiagnóstico da Zona Costeira e Marinha por parte do Ministério do Meio Ambiente em 2008. Regiões de baixa altitude, densamente povoadas, socialmente carentes e com intrincadas redes tecnológicas são as mais vulneráveis e que demandam prioridade de ação integrada por parte dos tomadores de decisão. Ao longo de todo o país diversas áreas foram classificadas com grau alto ou muito alto de vulnerabilidade, com destaque para as regiões metropolitanas de Belém, capitais dos estados da região nordeste, Rio de Janeiro e Santos.